Grãos de areia fugidios,
não há modo de os fazer parar,
em teus lábios meus calafrios,
de perda que não posso evitar.
Não suportas me ver partir
e segura forte minha mão,
mas para viver me deixa seguir
e abandonar nossa última direção.
Me entregas ao meu caminho
e de pouco em pouco vou sumindo
a estrada é forte e vou chorando
ganhando ritmo e resistindo.
A sete passos distantes, tudo escureceu;
vozes, carros, tudo se estranhou e se ocultou
e dos nosso olhos se esqueceu,
o dia em que o nosso mundo parou.
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Poesia (se é que sou poeta...) escrita em algum dia de 2005...
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