| O maior temor consolidado. O pior dos fatos. O pior dos momentos. Olhei para o horizonte e meus olhos arderam e o ardor penetrou meu corpo e desfez a minha suposta beleza e desfez as minhas suposições. O guarda-chuva se abriu expôs minha carne fraca e calou as gotinhas inocentes que caíam na terra. Restam agora fotos impensáveis um temor incontestável e a doçura impecável da esperança destruída numa face que mudou ante o grito incessante daquela manhã e a ferida aberta, ainda viva por alguns segundos e tão fracamente soluça desamparada, ao ver completa a sua ruína. |
Aqui você encontra alguns textos pinçados ao longo do tempo para esses posts. 'Poesia sem papel' é um espaço aberto a críticas, então, sinta-se à vontade... Se quiserem copiar e colocar em blogs, Instagram, e afins, é só copiar e sinalizar minha autoria. O link para o blog: http://poesiasempapel.blogspot.com. Os textos estão registrados na Biblioteca Nacional e são de minha autoria.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
BRILHO DE SOL
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Trilha de pão
O mundo disparou à minha frente
Já de início distante
Fluiu esperto por entre a multidão
E eu
Tendo meus dedos presos às dobraduras
Pude apenas vê-lo sumir adiante
Imponente
Radiante.
Sem pé
Nem mão
Nem fé
Nem chão
Vi o mundo sair da minha frente
Abrir caminho para o desconhecido
Me fazendo tropeçar no vazio
E encarar bem feio a minha vida num fio
Todos os nacos de meu pão
Todos os artistas do meu circo
A história para depois dormir
E o pesadelo do meu destino que não tem fim
Ó passagem apertada
Deixa-me chegar do outro lado
Tocar a paisagem apressada que minha lembrança não apaga
Deixa-me acordar do outro lado
E ver que este é o sonho
e eu, enganado.
Poesia (se é que é poesia) escrita em 02 de agosto de 2008.
Já de início distante
Fluiu esperto por entre a multidão
E eu
Tendo meus dedos presos às dobraduras
Pude apenas vê-lo sumir adiante
Imponente
Radiante.
Sem pé
Nem mão
Nem fé
Nem chão
Vi o mundo sair da minha frente
Abrir caminho para o desconhecido
Me fazendo tropeçar no vazio
E encarar bem feio a minha vida num fio
Todos os nacos de meu pão
Todos os artistas do meu circo
A história para depois dormir
E o pesadelo do meu destino que não tem fim
Ó passagem apertada
Deixa-me chegar do outro lado
Tocar a paisagem apressada que minha lembrança não apaga
Deixa-me acordar do outro lado
E ver que este é o sonho
e eu, enganado.
Poesia (se é que é poesia) escrita em 02 de agosto de 2008.
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